Maior e Melhor.
"Será o maior e também o mais moderno centro de distribuição da empresa", diz o presidente da Avon Brasil, Luis Felipe Miranda. "Ainda não há centros neste modelo em nenhum país do mundo." A maior parte do investimento será feita na parte de equipamentos. "As obras começam no ano que vem e o centro deve entrar em operação no final de 2010."
A necessidade de um novo centro veio da importância do Brasil dentro do cenário mundial para a fabricante de cosméticos. Dentre os 100 países onde a empresa está presente, o Brasil é o 2º maior mercado, atrás apenas dos EUA, e conta com a maior força de vendas: 1,2 milhão de revendedoras.
"Enquanto o mercado dos Estados Unidos cresce lentamente por estar já consolidado, no Brasil esse é um mercado em expansão", diz Miranda. "Estamos andando em ritmo acelerado em direção à liderança. Não sei quando, mas podemos até bater os EUA - até porque eles agora vivem um momento de pausa no consumo, enquanto o Brasil vive o oposto."
Entre 2005 e 2007, a empresa aumentou em 270% sua verba de marketing, segundo relatório do banco Credit Suisse. Miranda diz que a Avon cresce no Brasil a um ritmo de dois dígitos. "Desde 2006, passamos por um processo de reestruturação, que incluiu investimentos para aumentar a eficiência."
Após entrar em operação, 70% dos pedidos feitos às consultoras Avon devem ser atendidos pelo novo centro de Cabreúva. A idéia é reduzir o prazo médio de entrega de produtos às revendedoras, atualmente de quatro dias. "Quanto mais esse número chegar perto de zero, melhor." Uma das razões que pesaram na escolha de Cabreúva foi a facilidade logística, já que a cidade está entre alguns dos maiores mercados consumidores da marca: São Paulo, Campinas, Jundiaí e Sorocaba.
Atualmente, a Avon Brasil possui três centros de distribuição no País: Osasco (SP), Maracajaú (CE) e Simões Filho (BA). Em 2011, o centro de Osasco será desativado, e parte de seu pessoal será deslocada para Cabreúva. O empreendimento deve gerar cerca de 1,3 mil postos de trabalho.
VENDA DIRETA
O sistema de vendas diretas adotado pela Avon (e por outras empresas de cosméticos, como Natura, Mary Kay e Jequiti) é o que mais tem crescido no mercado brasileiro. Algo em torno de 15% em 2007, ante 6% dos canais tradicionais (supermercados, farmácias e perfumarias). O número de revendedores dessas empresas cresceu de 1,127 milhão para 1,879 milhão entre 2001 e 2007.
Fonte: Estadão.com
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