18 de ago. de 2008

Oi reforça luta pelo desbloqueio
Reforçando a sua posição contra a iniciativa da Claro, que, por meio de liminar, está tentando impedir a divulgação de informações sobre o desbloqueio gratuito de aparelhos de celular, a Oi oferece, a partir dessa semana, em São Paulo e na sua área de atuação, a possibilidade dos consumidores de qualquer operadora do serviço de telefonia móvel desbloquearem gratuitamente seus aparelhos e usufruírem os mesmos benefícios que os clientes da Oi já possuem há mais de um ano. A iniciativa é mais uma da empresa contra a decisão da justiça de São Paulo que retirou do ar o site do Movimento Bloqueio Não. No último final de semana, a Oi veiculou um dos seus comerciais sobre o desbloqueio com uma interrupção abrupta que informava a decisão da justiça e reforçava a posição da Oi de apoio ao desbloqueio. Em um comunicado, a Oi reforça que o direito ao desbloqueio é parte da nova regulamentação do setor, em vigor desde fevereiro. Para a empresa, que desde 2007 vende somente aparelhos não bloqueados e a desbloquea de graça os aparelhos de seus clientes, o aparelho desbloqueado é muito mais vantajoso do que o bloqueado. "Esta liberdade exige maior esforço das empresas na prestação de serviços de qualidade, o que acaba beneficiando os usuários em geral. E, definitivamente, separa a prestação de serviços, que é o papel das operadoras, da venda de handsets, papel dos fabricantes", diz a nota.A Oi informa ainda que a estratégia da Claro é contrária a sua. "A Claro prende seus clientes através de contratos que vinculam serviço ao aparelho. Além de prender seus clientes pós-pagos, a operadora criou contratos para clientes pré-pagos ficarem vinculados a ela, o que fere por completo a lógica deste serviço". A Oi entende que, no mercado de telecomunicações, como em qualquer outro, "todas as práticas comerciais devem não apenas preservar a liberdade de escolha do consumidor como pautar-se por suas demandas". E cita números de mercado: "com essa diretriz, a companhia ampliou de 13,21% para 14,14% sua participação no mercado nacional de telefonia móvel neste ano, enquanto a Claro viu sua participação cair de 24,99% para 24,87%".

Fonte: PropMark

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